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Saiba o que fazer quando a criança engasga

Uma criança quando engasga gera um desespero para quem está acompanhando. Só nos últimos dias, cinco bebês quase morreram vítimas de engasgamento. O rosto começa a ficar vermelho e sem fôlego, nessa hora o desespero só atrapalha, o que pode deixar a criança ainda mais aflita, complicando a situação.

Segundo o pediatra do Hospital Universitário, Cristiano Guedes, nesse momento é preciso ter calma e saber o que está fazendo e passa algumas dicas:


•    Evite alimentar as crianças enquanto elas correm, brincam ou andam. O mais adequado é alimentá-las sentadas à mesa olhando para o alimento.
•    Ofereça os alimentos cortados em pedaços pequenos e de acordo com a faixa etária.
•    Evite oferecer alimentos arredondados inteiros, como uva e tomate cereja, o ideal é cortá-los em pequenos pedaços.
•    Ensine as crianças a mastigarem bem os alimentos.
•    Supervisione sempre a alimentação das crianças pequenas.
•    Não alimente crianças no bebê-conforto, prefira cadeirinhas próprias para alimentação. A criança precisa estar bem sentada para se alimentar, já que possui as vias aéreas anteriorizadas e pequenas, se forem alimentadas na posição semi-sentada terão mais chances de engasgar.
•    Esteja atento quando crianças mais velhas (como os irmãos, amiguinhos) que podem oferecer objetos ou alimentos perigosos às crianças menores.

Se for uma obstrução leve ou parcial – a criança está consciente e ainda consegue respirar – a criança então deve ser acalmada e incentivada a tossir vigorosamente (se a mesma já for capaz de entender), se a obstrução se mantiver encaminhar ao pronto socorro.

Se for uma obstrução grave ou total – quando a criança não consegue respirar – os pais ou cuidadores devem fazer a manobra de desobstrução de vias aéreas.

“Mesmo se o bebê for desengasgado, deve ser feito um socorro hospitalar para verificar a situação da saúde, as vias aéreas, a respiração e a circulação”, completa Dr Cristiano

Os últimos dados do DataSUS/Ministério da Saúde são de 2012, e mostram que 70% das mortes em crianças menores de 1 ano foi por sufocação, sendo a maior causa de mortalidade por acidentes.
 


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