A relação com o pediatra começa na gestação, durante o pré-natal. O vínculo entre a mãe e este profissional possui total influência na formação do sistema imunológico e evolução da saúde do bebê, além do acompanhamento da alimentação, hábitos, crescimento e desenvolvimento adequados para cada criança.
Segundo a ONS (Organização Nacional da Saúde), crianças e adolescentes precisam ser acompanhados por um especialista desde os primeiros dias de vida até os 19 anos de idade. Esse acompanhamento pode ser mensal, trimestral ou semestral e incluem desde os exames de rotina a orientações sobre alimentação e vacinas.
Não é exagero dizer que a manutenção desse acompanhamento pediátrico é que garantirá a qualidade de vida das crianças, permitindo que tenham uma velhice mais longa e sadia. Ao atuar na prevenção de doenças na fase infantil, o médico pediatra promove a obtenção de hábitos mais saudáveis, garantindo a integridade física e mental de seus pacientes.
Segundo o pediatra do Hospital Universitário de Jundiaí, Cristiano Guedes, a função do pediatra é muito mais do que tratar a doença, é acompanhar o desenvolvimento da criança. “Por isso, as consultas, em geral, são mais demoradas e servem para os pais tirarem dúvidas e receberem orientações sobre alimentação, sono, vacinas, prevenção de doenças e acidentes, educação dos filhos etc”.
“É recomendado que os pais ou os responsáveis cumpra com a rotina de frequentar o pediatra. O ideal são três consultas mensais para bebês com 5 a 30 dias de vida, uma vez por mês entre dois e seis meses de idade e uma visita a cada dois meses, a partir dos sete meses do bebê. Para as crianças com dois anos ou mais, o ideal é uma consulta a cada três meses e uma vez por semestre a partir dos 6 anos. Na fase dos 7 aos 18 ou 19 anos, uma consulta por ano é suficiente para conhecer a condição de saúde do paciente”, conclui Dr. Cristiano.
Diante disso, é muito importante escolher bem o médico que irá acompanhar seu filho pela vida afora. Não basta buscar qualquer profissional na rede credenciada. É preciso, através de uma boa conversa, encontrar alguém que se adapte ao perfil dos pais. Afinal, confiança e empatia são essenciais na relação médico-família.
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