NÁDIA ANTUNES
Matéria do Jornal de Jundiaí
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Um estudo publicado no periódico médico International Journal of Gynecology and Obstetrics aponta que 124 mulheres gestantes ou que estavam no período do puerpério morreram de covid-19 no Brasil. Esse número representa 77% das mortes registradas no mundiais, ou seja, morreram mais mulheres grávidas ou no pós-parto no Brasil do que em todos os outros países somados.
Em Jundiaí, segundo o Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus (CEC), apenas nove gestantes foram internadas no município com a doença e oito bebês testaram positivo até o momento. Todos estão recuperados e residiam em Jundiaí e na região.
A pesquisa desperta de que além dos cuidados habituais, as gestantes precisam colocar em prática os cuidados de prevenção para evitar a contaminação pela doença. É o que explica a diretora clínica do Hospital Universitário (HU), Márcia Borges Machado, de 58 anos. “Diante dos dados divulgados por essa pesquisa recente, fica o alerta para que as gestantes redobrem a atenção aos cuidados de prevenção para evitar a contaminação pelo vírus. Inicialmente as gestantes não foram identificadas como grupo de maior risco e isso talvez tenha contribuído para que elas tenham pensado em afrouxar os cuidados, mas elas podem adoecer e ainda desenvolver um quadro clínico grave, em um momento em que não era o esperado, podendo desfazer um sonho construído e infelizmente essa é uma realidade recorrente que estamos vivenciando no dia a dia dos hospitais”, comenta Márcia.
Grávida a seis meses de uma menina, a analista de custos, Evelin Pachelli, de 32 anos, tem seguido a risca as medidas de prevenção visando evitar o contágio pela doença. “Eu mesma quase não saio de casa, mas quando é necessário ando sempre com álcool gel na bolsa e sempre lavo as mãos. Tenho comprado muitas coisas pelo delivery, até mesmo para a bebê, e tudo que chega eu higienizo. As roupas lavo assim que chegou e não deixo nada passar despercebido”, conta Evelin.
E reforça que dentre as medidas uma delas é evitar o contato com outras pessoas. “Meu marido está trabalhando em casa e é ele quem tem saído para ir ao mercado ou à farmácia me poupando dessas ações. Além disso não tenho recebido visitas, todas as medidas são necessárias para evitar a contaminação”, diz ela.
Além dos cuidados essenciais, a diretora clínica do HU faz algumas recomendações importantes para que as futuras mães coloquem em prática neste período de quarentena. “Além da recomendação de só sair quando for absolutamente necessário, evitar o contato com as pessoas da residência que eventualmente precisem sair é um ponto importante. Quando for necessário sair, as mães devem evitar aglomerações, usar a máscara o tempo todo e higienizar as mãos. São medidas básicas, que todos devem fazer. Não receber visitas durante a gestação e após o parto também deve ser uma medida de proteção e de segurança diante desta nova realidade”, recomenda Márcia.
O CEC informa que o programa que alimenta os dados dos p
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