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Pesquisa analisará o COVID em crianças, adolescentes e gestantes

A Prefeitura de Jundiaí, através da Faculdade de Medicina de Jundiaí e Hospital Universitário, vêm realizando a pesquisa “Dinâmica de Transmissão da Infecção pelo COVID e suas Repercussões na Área Materna Infantil” que tem como objetivo estudar como o vírus é transmitido das crianças, adolescentes e gestantes infectadas pela COVID para as outras pessoas.

No caso das crianças e adolescentes será avaliado o porquê mesmo sem sintomas elas podem transmitir, quanto tempo dura o vírus em seu organismo, quanto tempo leva da transmissão e a recuperação deste grupo. Já na gestante será examinado como, e se este vírus causa algum problema para o recém-nascido.

Participarão da pesquisa 500 crianças e adolescentes que serão convidados pelas equipes da Atenção Básica de Jundiaí e 200 gestantes que serão avaliadas pela equipe do HU para fazer parte do estudo. Após isso, os participantes passarão pelo teste de laboratório que verifica a presença do vírus na narina, no sangue e na saliva. O resultado leva dias para ficar pronto. Acusando positivo, o participante e sua família, serão acompanhados pela equipe durante um mês. Durante estes 30 dias, ele terá o comprometimento de responder um questionário diário com sintomas destas doenças para saber se pode haver piora do caso e será visitado toda semana para uma nova coleta de exames junto com a sua família.

Segundo o coordenador da pesquisa, pediatra e infectologista, professor da FMJ, Saulo Passos, uma questão primordial é saber quais os efeitos no bebê após a mãe adquirir o vírus durante a gestação. “Por enquanto, o que vem mostrando é que não existe relato de má formação nos bebês, mas sim alguns casos de óbitos e prematuridade. Também vem mostrando que parece existir uma relação deste vírus com outras doenças.  Outro fator importante é o leite materno. Ainda não se sabe se o vírus pode ser transmitido através dele”, reforça dr Saulo.

De acordo com o infectologista, esta pesquisa pretende fornecer informações se as crianças podem oferecer risco nas escolas, creches, ets. “São peças de um grande quebra-cabeça que estamos montando para entender como é essa doença”, explica ele.

A pesquisa vai acontecer até 20 de agosto e está sendo realizada no Hospital Universitário 
 


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