O Dia Internacional da Mulher é uma data comemorativa que foi oficializada pela Organização das Nações Unidas na década de 1970. Essa data simboliza a luta histórica das mulheres para terem suas condições equiparadas às dos homens. Inicialmente, essa data remetia à reivindicação por igualdade salarial, mas, atualmente, simboliza a luta das mulheres não apenas contra a desigualdade salarial, mas também contra o machismo e a violência.
No Hospital Universitário, conta com 517 mulheres que trabalham divididas em 47 setores. Um exemplo que lugar de mulher é onde ela quiser, Nicoly Coelho, 27 anos, é supervisora da engenharia civil e comanda um grupo de 11 profissionais, todos homens. “Desde que escolhi essa profissão sabia que era predominante masculina, mas nunca sofri nenhum preconceito. Claro que existe, mas comigo, aqui no HU, nunca senti diferença”. Sobre os direitos iguais aos dos homens Nicoly frisou o quanto a mulher é sobrecarregada nos dias de hoje. “Ela quer ser a melhor mãe, esposa, funcionária e isso faz com que o peso fique sobre as costas dela”, concluiu.
Dilma Maria da Silva, 49 anos, trabalha no setor do SND há 14 anos, teve que saber separar a distância com os filhos e o trabalho. “O coração ficava apertado, mas tinha que ser assim, pois desta maneira que consegui dar um futuro melhor para eles”. Dilma reforça que a mulher busca uma vida melhor. “Ela não fica mais em casa. Ela vai atrás de seus ideais e não se acomoda”, disse ela.
Vera Lúcia dos Santos, 37 anos, é segurança no HU há nove anos e comenta que nem sempre foi fácil. “No começo sentia um preconceito de alguns colegas de trabalho. Com o tempo isso foi passando e fui mostrando que podemos fazer o que eles fazem e melhor”. Vera celebra as conquistas femininas. “A mulher ocupou seu espaço e hoje não existe profissão restrita somente aos homens”, reforçou.
Para Daniele Rodrigues de Oliveira, 36 anos , que trabalha como enfermeira no SCIH (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar) esta fase de pandemia está sendo um desafio, ainda mais ela que tem uma filha pequena e que está em casa. “Nessa hora, quem tem que se desdobrar é a mulher para poder dar auxílio a situação. “O medo de levar o vírus para casa é grande e os cuidados são redobrados.”, comentou.
Ser mulher é enfrentar um desafio diferente todos os dias. É superar barreiras, muitas vezes, invisíveis.
Seu E-mail está completamente SEGURO conosco.